Racing Club – Cruzeiro (Sudamericana)
O segundo troféu mais importante do futebol sul-americano vai ser discutido por Racing Club e Cruzeiro no General Pablo Rojas, em Asunción. Argentinos e brasileiros, há muito arredados dos êxitos nas provas continentais, se enfrentam no sábado (23). Os dois times estiveram frente a frente na decisão da Supercopa Libertadores de 1988, com vitória do time das “Pampas”.
Análise Racing
O Racing Club a é um dos times de maior sucesso na história do futebol argentino.
O time do “Cilindro” de Avellaneda, cidade na província de Buenos Aires, é o terceiro emblema com maior número de campeonatos argentinos conquistados (18), somente superado por River Plate (38) e Boca Juniors (35). Sua última grande conquista remonta a 2019, ano em que conquistou o campeonato argentino pela 18ª vez em sua história.
“La Academia”, assim conhecido por seus torcedores, é um dos emblemas sul-americanos com presença no “hall of fame” da Libertadores, troféu que ergueu em 1967. Ainda que possua outros títulos continentais, a conquista da Copa Sudamericana corresponderia ao segundo maior êxito sempre no plano internacional.
Em seu percurso na presente edição da Libertadores, o Racing Club começou por vencer o Grupo H, terminando à frente de RB Bragantino, Coquimbo Unido e Sportivo Luqueño.
O Bragantino foi o primeiro de três oponentes brasileiros aos quais o Racing se viria a impor: bateu Athletico Paranaense (4-2) nas “quartas” e Corinthians (4-3) nas semis.
Já na Argentina, o Racing segue vivo na briga pelo título, já que é terceiro colocado com 40 pontos, a quatro de distância do líder Vélez Sarsfield. Ainda assim, tendo em conta que faltam disputar somente quatro pontos, suas chances são reduzidas.
Ainda que não seja um registo propriamente impressionante, o Racing apresenta o segundo melhor ataque da Liga Argentina com 34 gols marcados e, na Sudamericana, só ficou “em branco” na visita à Arena da Baixada para se enfrentar o Athletico.
Relativamente ao percurso que antecede essa decisão, o Racing vai bem “embalado” por cinco vitórias consecutivas.
Escalação provável: Arias; Martirena, Di Cesare, Garcia Basso, Rojas; Almendra, Sosa, Nardoni; Quintero, A. Martinez, Salas
Análise Cruzeiro
Vencedor da Libertadores em 1976 e 1997, o último grande êxito do Cruzeiro aconteceu em 2014, com a conquista do Brasileirão.
A “Raposa” ambiciona aumentar seu palmarés continental e essa final da Sudamericana tem um significado especial já que o time tem a chance de voltar a ocupar o trono do futebol continental após ter passado pela Série B nos últimos anos, título que acabou conquistado em 2022.
Para chegar nessa decisão, o Cruzeiro começou por vencer sua chave, terminando na frente de Universidad Catolica, Alianza FC e Unión La Calera.
Já no “mata-mata”, o time de Belo Horizonte se impôs ao Boca Juniors (decisão nos pênaltis), ao Libertad e, por fim, ao Lanús. Esse será o terceiro oponente argentino nesse percurso.
Na sétima posição da Série A, o Cruzeiro já está conformado com o lugar da competição em que acabará terminando. Antes dessa final, o time de Diniz perdeu na visita ao Corinthians por dois a um.
Em seu registo no Brasileirão, o Cruzeiro apresenta 39 gols marcados e 37 sofridos. Em seu trajeto na Liberta, ficou “em branco” somente na Bombonera e “fechou o gol” nas visitas ao Libertad (0-2) e ao Lanús (0-1).
Escalação provável: Cassio; William, Marcelo, Villalba, Xavier; Romero, Walace; Veron, Pereira, Diaz; Jorge
Dica de Prognóstico
Uma final é sempre uma partida com caraterísticas bem peculiares e essa não deverá ser exceção à regra. A expetativa é a de uma partida mais emotiva que espetacular, com muita dividida e equilibrada até o fim.
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