A seleção brasileira disputa esta terça-feira (27) seu segundo amistoso nessa dupla jornada FIFA. Após o empate a um gol com o Panamá no estádio do Dragão, em Portugal, a “Canarinha” viaja até Praga para enfrentar a República Tcheca. Na última partida antes de serem anunciados os relacionados para a Copa América, se adivinham alterações na equipe inicial.

Foto: "MIGUEL RIOPA/ AFP"

Foto: “MIGUEL RIOPA/ AFP”

Ederson, Fágner, Éder Militão, Miranda, Alex Telles, Casemiro, Lucas Paquetá, Arthur, Coutinho, Richarlison e Roberto Firmino. Esses foram os onze eleitos por Tite para iniciar o confronto com o Panamá (1-1) disputado no último sábado. Para o embate que se avizinha frente à República Tcheca, a mídia brasileira fala na possibilidade de se verificarem várias alterações no time, sobretudo no setor defensivo. Assim, Alisson Becker poderá surgir no gol, ocupado por Ederson no último encontro e o quarteto defensivo também deverá sofrer uma revolução. Para as laterais, a expetativa é que Danilo ocupe a direita que foi de Fágner diante do Panamá e que Alex Sandro reassuma a titularidade em detrimento do estreante Alex Telles. Já no centro da zaga, a dupla do PSG Thiago Silva – Marquinhos será utilizada ao invés de Éder Militão (a caminho do Real Madrid) e Miranda.

A sexta alteração deverá corresponder à troca de Arthur por Allan, meia do Napoli que não foi utilizado diante do Panamá. O capitão Casemiro deverá manter a titularidade também no setor intermediário e com o apoio de Lucas Paquetá, jovem agora no AC Milan que fez o gol no confronto com o Panamá. Já na frente de ataque, é expectável que Tite volte a apostar na tripla Coutinho – Richarlison – Firmino.  O encontro que vai ser disputado na Eden Arena, em Praga, pode ainda ficar marcado pela estreia de David Neres com a camisa da seleção, jovem do Ajax que é uma das duas novidades na convocação junto com Alex Telles.

O anúncio da lista final de relacionados para a Copa América 2019 vai ser anunciada a 17 de maio.

O adversário

A República Tcheca falhou o acesso à Copa do Mundo 2018 e marcou presença em uma fase final de grande competição pela última vez no ano de 2016, se despedindo do Europeu disputado em França no último lugar do grupo D com apenas um ponto conquistado. Em 2018, assegurou a manutenção na Liga B da UEFA Nations League em um grupo partilhado com Ucrânia e Eslováquia.

No primeiro compromisso dessa dupla jornada FIFA, a equipa do Leste da Europa não se deu nada bem na visita a Wembley para enfrentar a Ingaterra, principal candidata à vitória no seu grupo de classificação. O time escolhido por Jaroslav Silhavy perdeu por cinco a zero. Patrik Schick, da Roma, é provavelmente a principal referência no atual panorama do time tcheco.

Assim jogou a República Checa diante da Inglaterra: Pavlenka, Selassie, Kaderábek, Celutska, Kalas, Novak, Soucek, Pavelka, Darida, Jankto e Schik.

Um só confronto com os tchecos sob atual designação

Oficialmente República Tcheca desde 1993 – após a desunificação da Tchecosláquia -, a seleção europeia só por uma vez defrontou o Brasil desde que se emancipou. Assim, o único confronto de que há registo entre Brasil e República Tcheca aconteceu em 1997, nas semis da Copa das Confederações, com vitória “Canarinha” por dois a zero graças aos gols de Romário e Ronaldo.

Boas apostas!