Robinho quando jogava pelo Guangzhou Evergrande.
O atacante Robinho que foi revelado pelo Santos e que já jogou em clubes como Real Madrid, Manchester City e Milan, fez sua última temporada na China, defendendo o Guangzhou Evergrande. Após uma extensa negociação entre Santos e Robinho, que acabou não dando certo, o Atlético-MG anúnciou a contratação do jogador, portanto em 2016, o atacante voltará ao Brasil para atuar no Galo. A confirmação de Robinho no Atlético-MG veio através de uma mensagem do presidente do clube no Twitter, onde agradece a empresa Dry World, que ajudou na negociação. Robinho tem um contrato de dois anos com o Galo e pode ser apresentado neste dia 12 de fevereiro, tendo já chegado à Belo Horizonte.
Robinho é a quarta contratação do Atlético-MG para esta temporada, antes dele chegaram Hyuri, Erazo e Juan Cazáres. O atacante chegará como titular, já que o time mineiro perdeu Giovanni Augusto e André, que jogam agora pelo Corinthians. Ainda não se sabe o valor da negociação, mas a nova fornecedora de material esportivo do Atlético-MG, a Dry World, participou de forma direta na transferência de Robinho para Minas Gerais.
Conheça a Dry World
Principal produto da Dry World.
Já que citamos a Dry World, vamos contar um pouco da história da empresa canadense. Ela foi fundada em 2010, pelos ex-jogadores de rugby, Matt Weingart e Brian McKenzie. Cansados de ver, tanto eles, quanto seus colegas, usarem meias e chuteiras encharcadas com a água dos campos, eles criaram um calçado de neoprene (polímero do cloropreno) chamado Dryfeet, que deixa os pés dos atletas totalmente secos e aquecidos. Em 2013, descobriram que 75% dos jogadores da NFL (National Football League) e da CFL (Canadian Football League) usavam chuteiras de futebol e fecharam acordos com alguns jogadores das duas ligas para serem os embaixadores da empresa e do produto, algo que funcionou muito bem.
Hoje em dia, a Dry World atua em 15 países. A empresa já lançou outros equipamentos esportivos, que estão distribuídos entre várias modalidades como: futebol, futebol americano, MMA e principalmente o rugby, mas o Dryfeet continua sendo seu principal produto. A empresa é independente e foca mais em desenvolver equipamentos que melhorem o desempenho dos atletas, entrando em um ramo que já tinha três grandes empresas: Nike, Adidas e Puma. A Dry World percebeu que não tinha capacidade de produzir o número de itens necessário para manter o sucesso da empresa. Pensando nisso, os donos Weingart e McKenzie arrecadaram através de um site cerca de US$ 100 mil dos US$ 250 mil que seriam necessários para produzir 9 mil peças atrasadas. Para quem contribuísse com a “vaquinha” no site, receberia um colar com o logotipo da empresa e camisetas com algumas mensagens como: “Nike, você está obsoleta”.
Dry World estampado nas camisas de times brasileiros
Clubes que assinaram com a Dry World.
A empresa canadense agora está encontrando seu espaço no Brasil, já que o Atlético-MG não foi o primeiro clube brasileiro a mudar de fornecedor de material esportivo. No fim de 2015, o Fluminense encerrou sua parceria de quase 20 anos com a Adidas e acertou um contrato de cinco anos com a Dry World. A oferta da Dry World era de R$ 13,5 milhões por ano em um contrato de cinco temporadas. Valor bem acima dos R$ 4,5 milhões ao ano que a Adidas pagava ao Fluminense.
Em janeiro de 2016 o Goiás assinou um contrato de cinco anos com a empresa canadense. E agora foi a vez do Atlético-MG fechar um contrato com a Dry World. O clube assinou um acordo de R$ 20 milhões por ano durante cinco anos, o maior da história do clube. E agora mais um clube brasileiro poderá fechar contrato com a Dry World, o Santa Cruz, que acabou de subir para a Série A do Campeonato Brasileiro. O time de Pernambuco anunciou que não continuará com a marca Penalty neste ano e um dos possíveis nomes para ser o novo fornecedor é o da Dry World.
Boas Apostas!