República da Irlanda – Inglaterra (Liga das Nações)
Mais de nove anos depois, a seleção inglesa regressa ao Aviva Stadium, em Dublin. Irlandeses e ingleses, separados pela história, partilham o Grupo 2 no segundo patamar competitivo da Liga das Nações 2024/25. O encontro assinala o início de novas eras em termos de chefia técnica nas duas seleções.
Análise República da Irlanda
Rivais por questões de ordem histórica, perspetiva-se que o encontro entre República da Irlanda e Inglaterra fique marcado por alguma tensão, como é apanágio.
Não se trata de um “David contra Golias”, até porque transportar a realidade do embate para esse plano menorizaria, em demasia, a seleção irlandesa. Os “Boys in Green” partem na condição de “underdogs” para este embate com a atual vice-campeã da Europa, mas se há encontro em que de tudo farão para contrariar as odds, é este.
No Euro 2016, os irlandeses brilharam tanto dentro das quatro linhas quanto fora delas já que ultrapassaram a fase de grupos e os seus adeptos contagiaram o território francês com alegria, mas desde então, não têm motivos para sorrir. A República da Irlanda não voltou a marcar presença em fases finais de grandes competições e, empenhados em alterar as circunstâncias, os responsáveis da Federação irlandesa colocaram um ponto final na ligação com Stephen Kenny, treinador que guiou a seleção a somente 11 vitórias em 40 desafios.
Nos quatro encontros de preparação disputados nos meses de março e junho deste ano, a seleção irlandesa foi orientada a título interino por John O’Shea – no terceiro mês do ano, os irlandeses empataram com a Bélgica (0-0) e perderam com a Suíça (0-1), ao passo que já em junho, venceram a Hungria (2-1) e perderam com Portugal (3-0).
O encontro ditará a estreia de Heimir Hallgrímsson como selecionador da República da Irlanda, islandês que, no início deste ano, orientou a Jamaica na Copa América.
Tudo leve a crer que Hallgrímsson faça o time alinhar a partir de um sistema de 1x3x4x3.
Escalação provável: Kelleher, O’Shea, O’Brien, Scales, Ogbene, Brady, Smallbone, Knight, McAteer, Szmodics, Idah
Análise Inglaterra
A derrota na final do Euro 2024 pôs fim ao ciclo de Gareth Southgate à frente da seleção inglesa. O selecionador já havia anunciado antes da competição que abandonaria o cargo independentemente do desfecho, cenário que acabou se confirmando em um momento no qual os torcedores ingleses já não poupavam nas críticas a sua liderança.
Terminado o ciclo de Southgate ao leme da seleção inglesa, os responsáveis da Federação decidiram promover Lee Carsley, técnico que estava ao serviço dos sub-21. A visita ao Aviav Stadium corresponderá ao primeiro desafio à frente da seleção inglesa.
Tino Livramento, Noni Madueke, Angel Gomes e Morgan Gibbs-White são as quatro maiores novidades na lista de eleitos de Carsley. De fora dos relacionados, essencialmente por questões de ordem física, ficaram Cole Palmer, Phil Foden, Ollie Watkins, Jude Bellingham, Ivan Toney e Luke Shaw.
Atendendo aos jogadores que constam entre as possíveis escolhas e por aquilo que foram as declarações de Carsley, tudo leva a crer que Arnold será utilizado na lateral direita e não como médio. Rica e Mainoo deverão assumir as despesas no setor intermediário, com Grealish ou Eze como terceiro elemento mais solto, dentro e fora, em apoio direto a Saka, Gordon e Kane.
Escalação provável: Pickford; Alexander-Arnold, Stones, Maguire, Colwill; Rice, Mainoo; Saka, Grealish, Gordon; Kane
Dica de Prognóstico
Os irlandeses sobem ao gramado no papel de “underdogs”, mas querem se transcender ante a rival Inglaterra que, mesmo privada de algumas das suas referências, é naturalmente favorita à vitória.
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