Portugal – Espanha (Liga das Nações)
Duelo ibérico. Pela primeira vez na história, Portugal e Espanha se encontram na decisão de uma competição. Depois de 43 jogos entre si, os “vizinhos” vão discutir a Liga das Nações no gramado da Allianz Arena, em Munique.
Análise Portugal
A seleção portuguesa está classificada para a final da Liga das Nações pela segunda vez em sua história, competição cuja primeira edição conquistou em 2019.
Para chegar nessa final, Portugal precisou se impor à anfitriã Alemanha, adversária que não vencia há nada mais nada menos que 25 anos, desde o Euro 2000. O encontro aconteceu na Allianz Arena, em Munique, e para encontrarmos o último triunfo da “seleção das quinas” em solo germânico precisamos recuar… 45 anos. Agora, os portugueses querem continuar a escrever sua história e o objetivo passa por vencer a primeira final da história ante a vizinha Espanha.
À entrada para o duelo da semi, frente à Alemanha, o selecionador Roberto Martínez surpreendeu na escalação inicial: o recém-campeão europeu João Neves atuou pela direita e seu colega do PSG, Vitinha, começou no banco de suplentes – ambas as decisões foram muito criticadas.
Anfitriã da prova, a Alemanha entrou decidida na partida e criou os primeiros “calafrios” junto da baliza portuguesa, mas Diogo Costa respondeu à altura. Portugal não se fez rogado, foi para o jogo e, sobretudo por intermédio de Pedro Neto e Nuno Mendes, foi conseguindo chegar na área contrária. À agitação inicial se seguiu um período de maior domínio da posse por parte dos alemães, tudo isso antes de as equipes recolherem aos vestiários com zero a zero no marcador.
No começo do segundo tempo, sem que o ritmo dos acontecimentos assim indicasse, a Alemanha abriu o marcador por intermédio de Florian Wirtz com um lance um tanto ou quanto polêmico. Portugal precisava reagir e Roberto Martínez decidiu lançar Francisco Coneição, Vitinha e Nélson Semedo.
Tal e qual o pai (Sérgio Conceição) havia feito em 2000, Francisco Conceição foi um verdadeiro pesadelo para os alemães: empatou aos 18 do segundo tempo com um gol de “levantar o estádio” e esse foi exatamente o tónico que os portugueses precisavam para vencer. A “nação valente e imortal” se agigantou, conseguiu a virada volvidos cinco minutos por intermédio de Cristiano Ronaldo e, se algo tiver a lamentar, será com certeza o fato de não ter vencido por um resultado mais dilatado.
Portugal venceu a Alemanha em um dos melhores ensaios da era Martínez, perspetivando-se que o selecionador promova algumas mudanças na equipe para esse desafio, entre as quais a entrada de Vitinha (e possivelmente Conceição) na escalação inicial.
Escalação provável: Diogo Costa, Nélson Semedo, Rúben Dias, Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, João Neves, Vitinha, Bruno Fernandes, Bernardo Silva, Pedro Neto, Cristiano Ronaldo
Análise Espanha
Campeã da Europa e atual detentora dessa Liga das Nações, a seleção espanhola está classificada para a decisão da competição pela terceira vez consecutiva.
Sem derrotas há 24 (!) jogos, os resultados da seleção espanhola falam por si só e refletem a qualidade exibicional de uma equipa que vence e convence, pejada de talento individual ao serviço de um coletivo tão bem ritmado quanto a melhor das orquestras.
Na semi de Estugarda, “La Fúria” voltou a exibir toda a sua qualidade, protagonizando um autêntico “vendaval” ofensivo. A França até entrou bem no jogo, agressiva na pressão e determinada em tirar o “conforto” da posse à Espanha, mas na primeira ocasião soberana, Espanha marcou por intermédio de Nico Williams. Mikel Merino fez o dois a zero volvidos três minutos, estabelecendo o resultado que se verificaria ao intervalo.
Os eleitos de Luis De La Fuente chegaram a estar em vantagem por cinco a um, mas as investidas francesas no último quarto de hora amenizaram o resultado que terminou em cinco a quatro. Do meio campo para a frente, Espanha é tão espetacular quanto letal, apresentando um invejável manancial de soluções tanto por via de mecanismos coletivos quanto por inspiração individual. Já atrás, sobretudo pelas alas e muito por conta do “entusiasmo” que seus laterais depositam na manobra ofensiva, pode sofrer um pouco.
Escalação provável: Unai Simón, Pedro Porro, Le Normand, Huijsen, Cucurella, Fabián Ruíz, Pedro, Yamal, Nico Williams, Oyarzabal
Dica de Prognóstico
A expetativa é a de um encontro espetacular e bem emotivo entre duas das melhores seleções do mundo. À semelhança do que aconteceu nos dois duelos das semis, poderemos ter um encontro com alguns gols.
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Boas Apostas!