Melhores jogadores da Liga dos Campeões
O jornal francês “L’Équipe” publicou nesta sexta-feira dia 04 um ranking com os melhores jogadores da Liga dos Campeões, ou Copa Europeia como era conhecida. Neste ranking aparecem alguns jogadores brasileiros, mas principalmente grandes jogadores europeus de gerações anteriores. No topo da lista está Alfredo Di Stéfano, ídolo do Real Madrid o qual já falamos em outra matéria no nosso site: Link do texto sobre Di Stéfano , seguido por Francisco Gento, outro ídolo do Real Madrid. Na sequencia vem o italiano Paolo Maldini (Milan), o argentino Lionel Messi (Barcelona), o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid), o inglês Phil Neal (Liverpool), o húngaro Ferenc Puskás (Real Madrid), o hispânico-argentino Héctor Rial (Real Madrid), o alemão Gerd Muller (Bayern de Munique) e o espanhol Raúl González (Real Madrid), entre outros que estão em posições mais baixas.
Sobre o ranking, o jornal afirmou que ao fazê-lo respeitou alguns critérios, como quantidade de títulos conquistados, finais disputadas e prêmios individuais recebidos. Além disso, o jornal alegou ter sido difícil montar a lista, por causa das épocas diferentes em que cada jogador atuou, as maneiras que cada um jogava e as suas posições. Desta forma, o L’Équipe justificou as baixas colocações de jogadores como Franz Beckenbauer, que ficou em 30º e Zinedine Zidane, na 70º colocação. Além da ausência de outros jogadores como Rivaldo, Ronaldo, Romário e David Beckham.
Francisco Gento, o segundo melhor jogador da Liga
Na segunda colocação do ranking, feito pelo jornal francês, aparece o espanhol Francisco Gento, que jogou pelo Real Madrid de 1953 até 1971. O jogador é o único que já conquistou a Liga dos Campeões seis vezes (1955-56, 1956-57, 1957-58, 1958-59, 1959-60 e 1965-66). Ele começou sua carreira no Real Madrid em 1953, mas a torcida logo de cara não gostou do espanhol, por causa dos erros de domínio de bola e em cruzamentos errados. Porém, depois de um tempo, dois jogadores entraram em vida de Gento, eram eles Alfredo Di Stéfano e Héctor Rial, que ajudaram o espanhol em seus treinamentos, melhorando tanto o domínio de bola como a velocidade e os cruzamentos realizados pelo lateral esquerdo, que também jogava como meia.
Na temporada de 1955-56, Francisco Gento, junto ao Real Madrid deu inicio a uma bela sequência no futebol europeu. Foi nessa temporada que o clube disputou e venceu a primeira edição da Liga dos Campeões da UEFA, que na época se chamava Copa Europeia ou Copa dos Campeões da Europa. Na temporada seguinte, de 1956-57, Gento venceu novamente a Liga dos Campeões, tendo o privilégio de fazer isso jogando no estádio de seu clube, o Santiago Bernabéu, com o espanhol marcando um gol na vitória por 2×0 na final contra a Fiorentina. A melhor temporada de Gento em uma Liga dos Campeões, foi na edição de 1957-58, em que além de marcar dois gols em duas goleadas do Real nas fases eliminatórias, o jogador foi o responsável pelo título do clube merengue. Na final contra o Milan, a partida ficou em 2×2 no tempo regulamentar, mas no segundo tempo da prorrogação, quando ninguém mais tinha fôlego, Gento usou sua velocidade para chegar perto do gol e dar um chute cruzado, marcando o terceiro gol do Real, dando o terceiro título da Liga dos Campeões.
Na temporada de 1959-60 Gento participou da grande goleada na final da Liga dos Campeões em 7×3 contra o Eintracht Frankfurt, uma das maiores goleadas de uma final da Liga dos Campões. E ainda em 1960, Gento e Real Madrid participaram da primeira Copa Intercontinental, contra o Peñarol do Uruguai, vencedor da Copa Libertadores. No segundo jogo da final, Gento marcou o quinto gol na vitória de 5×1, e ajudou a dar o título ao Real Madrid o primeiro título mundial do clube. E a última taça de Gento da Liga dos Campeões aconteceu na temporada de 1965-66, a sexta do Real e do jogador espanhol do principal campeonato europeu. Depois desse título, o Real tentou mais um título mundial, mas acabou perdendo a final para o Peñarol e logo depois, em 1970-71 Gento anunciou sua aposentadoria. Mas o que não faltou a ele foram títulos, ao total foram 12 taças do Campeonato Espanhol, 6 da Liga dos Campeões e uma Copa Intercontinental, além de outros títulos de menos expressão.
Boas Apostas!