Fim da linha para o campeão em título. O Grêmio caiu nas semis da Libertadores 2018 de forma dramática, perdendo a vaga naquela que seria sua segunda final consecutiva para os argentinos do River Plate. Na sexta final da sua história, os “Millo” ambicionam erguer o troféu pela quarta vez.

Foto: "AFP/NELSON ALMEIDA"

Foto: “AFP/NELSON ALMEIDA”

Dois anos depois, o River Plate está de volta à final da Libertadores. Tanto em 2015 quanto em 2018, o emblema de Buenos Aires foi feliz no Brasil em duas eliminatórias com semelhanças: há três anos atrás, após derrota caseira por uma bola a zero frente ao Cruzeiro, o River foi vencer a Belo Horizonte por três a zero; ontem, após uma derrota no Monumental pelos mesmos números diante do Grêmio, o time “Millonario” se superiorizou em Porto Alegre por dois a um, isso depois de até ter entrado a perder. Na final, o time que à data já estava sob as ordens de Marcelo “Muñeco” Gallardo empataria a partida de ida sem gols, no México, e colocaria as mãos no troféu graças a um triunfo caseiro por três a zero, gols de Lucas Alario, Carlos Sánchez (grande penalidade) e Ramiro Funes Mori. 19 anos depois, o River voltava ao topo do continente.

No trilho da quarta consecutiva

O River Plate perdeu as duas primeiras finais da Libertadores que disputou, vencendo suas três mais recentes.

Corria o ano de 1966 quando o time argentino chegou na decisão pela primeira vez, encarando os uruguaios do Peñarol. Foram precisos três jogos para se apurar o vencedor: o Peñarol venceu o primeiro desafio em solo uruguaio por dois a zero, o River Plate venceu o segundo desafio na Argentina por três a dois e houve recurso a um terceiro jogo, disputado em campo neutro, nomeadamente em Santiago do Chile. Aí, os “Charrúa” venceram por quatro a dois após prorrogação.

Dez anos depois, uma história quase tirada a “papel químico”, desta feita frente ao Cruzeiro. O River perdeu o jogo de ida no Brasil (4-1), venceu a volta na Argentina (2-1) e a situação ditou um retorno ao “local do crime”: Santiago do Chile. Aí, a “Raposa” se superiorizou por três a dois, com um gol de Joãozinho já perto do fim que ditou a segunda derrota do River em finais.

Desde 1986 que a sorte do River Plate mudou, por duas vezes à conta da mesma vítima: o time colombianos do América de Cali, derrotado pelo time argentino tanto em 1986 quanto em 1996. Já em 2015, o River se impôs ao time mexicano do Tigres.

Quem acompanha o River?

O Palmeiras, vencedor da Libertadores em 1999, ambiciona alcançar uma virada histórica e anular a desvantagem de dois gols que traz da Bombonera. Nesse momento, o Boca Juniors está em vantagem e caso o time “Xeneize” confirme o acesso, marcará encontro com o maior rival pela primeira vez em uma decisão da Libertadores.

Essa será a última vez que a final da Libertadores será disputada em regime de ida e volta. A partir de 2019, a competição seguirá o modelo da Liga dos Campeões, com jogo único na decisão.

Boas apostas!