Espanha – França (Liga das Nações)
Espanha e França são dois dos 4 semi-finalistas na Liga das Nações, juntamente com Alemanha e Portugal. De facto é um grupo de seleções de altíssimo nível, e quem quer que vença, este título, será o concretizar de um firme objetivo, pois todas são crónicas candidatas a vencer, não apenas a Liga das Nações, como campeonatos da Europa, ou até do Mundo. “La Roja” venceu a fase de grupos, com um registo “autoritário”, enquanto que a formação gaulesa também venceu o seu grupo, mas em igualdade pontual com a Itália. Independentemente do que fizeram na fase de grupos, Espanha e França poderiam ser os grandes finalistas da prova, atendendo à enorme qualidade que ambos os conjuntos apresentam. Este duelo, joga-se no MHPArena, na cidade de Estugarda, e tem o seu início agendado para as 20:00, no horário de Portugal continental.
Análise Espanha
A seleção espanhola já nos habituou a conquistar os grupos onde se insere, seja na Liga das Nações, seja em Campeonatos da Europa, ou até do mundo. É, de facto, uma seleção invulgar, recheada de talento, e não é por acaso que venceu a Liga das Nações, em 2023, e mais recentemente o Campeonato da Europa, que se disputou na Alemanha. Agora, e depois de não dar “chance”, os seus adversários, durante a fase de grupos, a verdade é que chega a esta fase e acredita ser possível voltar a revalidar o título.
Nos últimos 5 encontros, a Espanha venceu 4 encontros, tendo empatado com os Países Baixos. Apesar dos seus resultados, fora de portas, não serem tão bons, como aqueles que apresenta, dentro de portas, ainda assim o balanço é positivo, tendo vencido, por exemplo, na Dinamarca (1-2), ou ainda com a Suíça, e logo por (1-4). É natural que a Espanha tenha um ligeiro favoritismo, neste embate com outro colosso do futebol mundial, até porque em termos coletivos, “La Roja” tem dado outras garantidas, e sobretudo uma maior consistência e competitividade.
Provável Escalação: Simon; Porro, Cubarsi, Huijsen e Cucurella; Olmo, Zubimendi e F. Ruiz; Lamine Yamal, Morata e N. Williams.
Análise França
A seleção de França está desejosa para poder voltar aos títulos. Olhamos o plantel que D. Deschamps dispõem, e sabe a muito pouco, pelo menos quando a sua seleção não atinge, no mínimo, as meias-finais.
A França terminou com o mesmo número de pontos que a Itália, no apuramento do grupo 2. A turma gaulesa registou 4 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota. Apesar de ter sido a defesa menos batida, com 6 golos sofridos, ainda assim, ficou atrás da Itália, no que ao ataque diz respeito, tendo apontado 12 golos, menos 1 que a Itália. Esta turma, às ordens de D. Deschamps foi muito inconstante, capaz de oscilar entre momentos de grande brilhantismo, com outros bastante sofridos. São exemplos o empate caseiro, com Israel, e a zeros. Mas, depois venceu a Itália, por (1-3), e antes já tinha vencido em casa da Bélgica. Assim, esta seleção francesa tem sido, um pouco, uma incógnita, e isso poderá ser “fatal”, diante de uma seleção com a qualidade e a consistência da Espanha.
No confronto direto, a Espanha tem levado vantagem sobre a seleção francesa. Nos últimos 5 encontros, a Espanha venceu por 3 vezes, contra 2 triunfos para a seleção francesa. Nos últimos 3 encontros os jogos têm sido mais movimentados, com os últimos 2 a terem golos de parte a parte, e mais de 2.5 golos. No anterior houve 2 golos, e apenas nos dois duelos, mais antigos (2013 e 2014), houve apenas 1 golo, em cada um desses encontros.
Provável Escalação: Maignan; Gusto, Konate, Pavard e T. Hernandez; Guendouzi, Tchouameni e Rabiot; Olise, Dembele e Mbappe.
Dica de Prognóstico
A seleção francesa tem baixas muito importantes, desde logo, os jogadores do FC Barcelona, (Kounde), Mendy e Camavinga (Real Madrid) e Saliba, (Arsenal). Do lado da Espanha, apenas Rodri (que já está há muito tempo afastado) e também D. Carvajal. Atendendo não apenas a esta condicionante, que é maior por parte da França, e também tendo em conta a maior consistência e solidez do coletivo espanhol, poderá valer a pena ficar no handicap asiático (0), até para respeitar toda a valia que a França também tem, enquanto seleção, e porque é uma seleção, sempre muito capaz de dificultar a vitória a qualquer outra formação, sobretudo pelas suas individualidades.
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