A final da Copa América 2019 se disputa esse domingo no Maracanã. A expetativa entre o povo brasileiro é enorme, assim como a crença na possibilidade de conquistar a prova uma vez mais e manter o registo 100 por cento vitorioso em edições realizadas em solo nacional. Se a presença da “Canarinha” na decisão não é tão surpreendente assim, o mesmo não se poderá dizer da seleção do Peru que deixou pelo caminho o Uruguai e o bicampeão sul-americano Chile. Os “Incas” têm crescido com Ricardo Gareca e, um ano após a participação na fase final da Copa do Mundo 2018, se preparam para disputar a decisão da Copa América. Uma final é sempre uma final, mas todo o favoritismo está do lado do Brasil e os peruanos vão ter que lutar contra um historia de “freguesia” quase total. Os dois times se vão encontrar novamente após a goleada da fase de grupos.

Foto: "Reuters"

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44 confrontos entre as seleções principais de Brasil e Peru, 31 vitórias da “Canarinha”, nove empates e somente quatro triunfos dos “Incas”. O início do histórico de enfrentamentos entre as seleções de Brasil e Peru remonta a 1937 e, em um espaço de cerca de 15 dias, serão somadas mais duas partidas a esse percurso. Afinal, o Brasil terminou a fase de grupos brilhando com uma goleada por cinco a zero frente ao Peru que aumentou os índices de confiança e combateu significativamente o cepticismo antes do início da fase a eliminar. As diferenças são óbvias e por muito que o clima de final mexe com outro tipo de componentes psicológicas, a verdade é que todo o favoritismo está do lado do Brasil que, ao mesmo tempo, tem toda a responsabilidade em seus ombros.

Ao todos, nos 44 confrontos entre Brasil e Peru, os “canarinhos” apontaram 95 gols e sofreram 29. A goleada aplicada aos peruanos na fase de grupos é uma da maiores da história de duelos entre as duas nações, mas não é a maior. Em 1997, no dia 26 de junho, o Brasil “massacrou” o Peru por sete bolas em Santa Cruz de la Sierra com gols de Denílson, Flávio Conceição, Romário (2), Leonardo (2) e Djalminha. Na altura se disputavam as semis da competição e o Brasil avançou naturalmente à final  batendo a Bolívia, nação anfitriã, por três bolas a uma. Antes do 5-0 da fase de grupos desse ano, teve uma outra goleada ainda mais ampla em fases finais da Copa América, quando a competição ainda se disputava em regime de grupo único. Aí, o Brasil bateu o Peru por sete a um e na final com o Paraguai também aplicou “chapa 7” e uma final com gols de Ademir (3), Tesourinha (2) e Jair (2) disputada em São Januário.

Boas apostas!