Argentina – Brasil (Copa do Mundo 2026)
Argentina e Brasil jogam o grande duelo da ronda 14 da CONMEBOL, a qualificação para o Mundial de 2026, das seleções Sul-Americanas. Os argentinos lideram a tabela classificativa, com 28 pontos, enquanto que o Brasil está na 3.ª posição com 21 pontos. Este duelo joga-se no Estádio Monumental, na cidade de Buenos Aires. Além dos 3 pontos, em disputa, este é dos jogos com maior rivalidade, em todo o mundo, seja entre os maiores clubes argentinos, seja entre as seleções, como é o caso.
Análise Argentina
A seleção da Argentina continua isolada no primeiro lugar da CONMEBOL, e independentemente do que aconteça nesta 14.ª ronda, aí permanecerá.
Não é habitual ver a seleção da Argentina a ter uma atitude competitiva tão forte, e que perdure tanto no tempo. É curioso, que tal aconteça, até porque a seleção das “pampas” é uma das mais talentosas, de sempre, do continente Sul-Americano. Mas, muitas vezes, o grande desafio é construir, com tanto talento, um coletivo, capaz de funcionar. Ora, Lionel Scaloni parece ter encontrado a equação, pelo menos para colocar a Argentina no topo da CONMEBOL, com 6 pontos de vantagem para o 2.º lugar, no qual está o Equador.
Um bom adjetivo que assenta, “como uma luva” a esta seleção de L. Scaloni é consistência e pragmatismo. De facto, quando olhamos para uma seleção, com tantas e boas individualidades, a primeira coisa que esperamos é ver “show de bola”, como dizem os seus rivais brasileiros. No entanto, esta seleção de L. Scaloni está longe de corresponder a essa imagem que o adepto do futebol ambiciona. Mas, a verdade é que esta fórmula, do selecionador argentino, tem funcionado bem, e pela primeira vez, nos últimos anos, os argentinos gostam do que vêm, sobretudo dos resultados alcançados.
Nas 13 rondas já disputadas, a Argentina regista 9 vitórias, o que dá uma média de aproximadamente 70% de vitórias, o que é muito bom. Depois regista, apenas 1 empate, no terreno da Venezuela, a uma bola. As derrotas são 3, duas delas na condição de visitante, primeiro com a Colômbia, por (2-1), o que é um resultado que se aceita, pelo grau de dificuldade que essa deslocação encerrava. Já a derrota no Paraguai, também por (2-1), e sobretudo em casa, com o Uruguai, estes sim são resultados em que se esperava mais da seleção argentina.
Agora chega o grande embate, com o eterno rival, até na luta pelo primeiro lugar, o Brasil. Este é muito mais do que um jogo, para argentinos e brasileiros, está em causa, não apenas os 3 pontos, mas o orgulho de toda uma nação, pelo que a Argentina deseja vencer, e consolidar, ainda mais, a sua liderança.
Provável Escalação: Martinez; Molina, Romero, Otamendi, Tagliafico; De Paul, Mac Allister; Simeone, Fernandez, Almada; Alvarez
Análise Brasil
A seleção do Brasil continua a tentar recuperar o seu prestígio, mas ainda longe de ser a “verdadeira canarinha” que fez a sua grande história.
Quando olhamos para a formação brasileira já não vemos, há muitos e bons anos, um plantel recheado de talentos, em todos os setores do campo. É sinal dos novos tempos, aqui e ali os brasileiros ainda continuam a ter dos melhores jogadores, como Vinicius, ou Rodrigo, mas é muito curto se compararmos com a abundância que havia nos anos 90, ou mesmo no início do milénio. O Brasil perdeu fantasia, no seu ataque, mas sobretudo grandes médios, laterais, e até defesas centrais, que brilhavam nos grandes clubes europeus.
O Brasil está, atualmente, uma seleção mais organizada e uma das mais difíceis de derrotar. São 5 jogos, consecutivos sem que a canarinha seja derrotada. Venceu o Chile, por (1-2), depois goleou o Peru, por (4-0), empatou com a Venezuela (1-1), e com o Uruguai (1-1) e venceu a Colômbia por (2-1). O registo total é de 6 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. No entanto, tem-se notado um maior pragmatismo, e uma seleção mais consistente, sob o comando de Dorival Júnior. Com 21 pontos, o Brasil está bem encaminhado para voltar a marcar presença na próxima fase final da Copa do Mundo. Mesmo assim, os canarinhos ainda apontam ao primeiro lugar, do qual distam 7 pontos. Esta é uma oportunidade “de ouro” para o Brasil poder não apenas subir na tabela classificativa, como também vencer o aquela que é a sua maior rival, na sua história, a Argentina.
É preciso recuar até julho de 2019 para vermos a última vitória, do Brasil, sobre a Argentina, tendo acontecido na Copa América. Daí para cá, 4 embates se seguiram, com os brasileiros a perderem 3 encontros, e a conseguirem 1 empate, no último duelo, no ano de 2023.
Provável Escalação: Bento; Vanderson, Marquinhos, Ortiz, Arana; Joelinton, Andre, Rodrygo, Raphinha, Vinicius; Pedro
Dica de Prognóstico
Em solo Argentino, nos últimos 5 encontros, de carácter particular, e portanto em solo argentino, o Brasil não venceu qualquer encontro, com 3 vitórias para a seleção anfitriã, sendo que o melhor que o Brasil conseguiu foram 2 empates. Estas duas seleções estão muito mais pragmáticas, que no passado, e cuidam, muito mais, da sua solidez defensiva. Claro que há individualidades de elevada qualidade, em qualquer uma das partes, mas dificilmente atingem o seu esplendor, como acontece quando estão ao serviço dos seus clubes. Além disso, a rivalidade que estas duas seleções têm é muito grande, e cada milímetro de terreno será altamente disputado. Assim, vale a pena afastar os mercados de golos. O mercado de handicap será o mais prudente, e com a atual campeão do mundo, a jogar em casa, e em bom momento de forma, vale a pena apostar: Argentina handicap asiático (0), protegendo o empate, caso se verifique.
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