Criada em 2018, a Liga das Nações é a segunda maior competição da UEFA, entidade que tutela o futebol europeu. Para alguns torcedores sul-americanos, as dúvidas ainda são mais que as certezas quanto a essa competição que, no entanto, proporciona boas ocasiões para apostar. Como tal, dedicaremos as próximas linhas a analisar a competição, deixando algumas dicas que lhe permitirão entender melhor seu funcionamento e ainda lhe explicaremos como apostar na Liga das Nações.

O que é a Liga das Nações?

A Liga das Nações foi lançada pela UEFA em 2018 e surgiu com o objetivo de diminuir o número de jogos amistosos entre seleções europeias, tornando ainda o futebol do “Velho Continente” mais “democrático” na medida em que essa competição pode servir de porta de entrada na Eurocopa. Como? Já lá vamos…

As 55 seleções filiadas à UEFA são divididas em quatro divisões distintas e cada uma dessas divisões é apelidada de “Liga”. As Ligas são organizadas por ordem alfabética, da mais forte (A) para a mais fraca (B). A Liga A reúne 12 seleções, a Liga B outras 12, a Liga C tem 12 times e a Liga D. Em cada uma dessas Ligas, existem quatro grupos que podem ser de três ou quatro equipes cada e a disputa se faz como na Liberta, com jogos casa e fora.

Apostar na Liga das Nações

Na Liga A estão as 12 equipes que têm possibilidade de discutir o troféu. As seleções que terminam suas chaves na primeira posição se apuram para uma “final-four” com semis e final. Já as últimas colocadas de cada chave caem para a Liga B, por troca direta dos times que venceram suas chaves nessa mesma Liga. A mesma lógica se aplica entre a Liga B, C e D, embora na Liga D, a mais baixa de todas, não haja lugar a despromoções.

Com este sistema e promoções/despromoções e seleções com qualidades idênticas jogando entre si, está claro que a Liga das Nações surge aqui como uma alternativa interessante aos amistosos, muitas vezes entre seleções em patamares totalmente distintos em termos competitivos e sem relevo por não haver um estímulo de competição associado.

Mas afinal, em que é que a Liga das Nações torna o futebol europeu mais democrático?

A Liga das Nações dá uma possibilidade extra a quatro seleções de disputarem um “play-off” de apuramento para a fase final da Eurocopa. O sistema é simples: as 16 seleções vencedoras dos grupos têm direito a disputar esse “play-off”. Dado que na maioria das ocasiões os times que vencem os grupos têm vaga assegurada através da disputa das eliminatórias da Eurocopa, essa possibilidade de disputar o “play-off” é atribuída aos segundos ou até mesmo aos terceiros colocados das respetivas chaves. Isso acaba sendo benéfico para seleções teoricamente mais fracas que, através das eliminatórias, nunca chegariam na fase final da competição. Vejamos um exemplo concreto…

A Macedônia do Norte se apurou para a fase final de uma Eurocopa pela primeira vez em toda sua história graças ao “play-off” da Liga das Nações. Terceira classificada do Grupo G das eliminatórias com 14 pontos, se não fosse a Liga das Nações, a equipe de Goran Pandev teria falhado o acesso. No entanto, ao vencer o Grupo 4 da Liga D da Liga das Nações 2018/19, se assegurou no “play-off” de acesso à Eurocopa junto com Geórgia (vencedora do Grupo 1 da Liga D), Bielorrússia (vencedora do Grupo 2 da Liga D) e Kosovo (vencedor do Grupo 3 da Liga D). Após passar pelo Kosovo nas semis (2-1), se superiorizou à Geórgia (0-1) na decisão e assegurou uma vaga com contornos históricos.

Como apostar na Liga das Nações

Já aqui referimos que a Liga das Nações surgiu como uma forma de diminuir o número de encontros amistosos e está claro que essa diferença mexe, desde logo, com vários aspetos. Os encontros tendem a ser mais equilibrados por colocarem em confrontos seleções que estão em níveis idênticos, o fator competição faz com que os técnicos “rodem” menos os times e, claro, dá outra motivação aos jogadores que estão envolvidos nas partidas. Ainda que longe de possuir a relevância de uma Eurocopa, a Liga das Nações não é relativizada e a exigência que proporciona na maioria dos seus jogos também é vista como uma boa oportunidade para os selecionadores preparem suas equipes para encararem as fases finais de grandes competições.

Na Liga A, apenas quatro times se apuram para a “final-four”, mas não cair para a Liga B também é uma preocupação por uma questão de prestígio. Assim, as seleções mais fortes a concurso tendem a não abdicar das suas escolhas mais regulares para esse tipo de jogos. Sabemos que as Casas de Apostas tendem a destacar os enfrentamentos entre seleções de maior calibre que estão, essencialmente, na Liga A. No entanto, não será interessante atentar aos encontros das restantes Ligas? Sabemos que o conhecimento do apostador pode não ser tanto quanto aquele que possui em relação aos times da Liga A, mas há uma questão que nunca pode esquecer: as demais Ligas, sobretudo C e D, proporcionam a possibilidade de ir à fase final de uma Eurocopa a times que à partida nunca conseguiriam entrar nessa discussão através das eliminatórias, uma vez que sempre ficam agrupadas com adversárias dotadas de argumentos superiores. Aí, se debatendo com seleções que estão em um nível idêntico, com certeza que farão de tudo para progredir e discutir uma vaga na fase final da competição de seleções do “Velho Continente”. Não olhe apenas para aquilo que as Casas de Apostas destacam.

5 dicas para apostar na Liga das Nações

  • Não olhe apenas para os jogos da Liga A. As seleções das Ligas menores olham para a Liga das Nações como uma oportunidade única para discutirem um acesso (muitas vezes inédito) à fase final da Eurocopa.
  • Tenha em atenção as listas de relacionados. Essa é uma dica genérica mas essencial na hora de apostar em jogos de seleções. A ausência de uma grande figura sobretudo em seleções teoricamente mais vulneráveis pode diminuir drasticamente suas chances de sucesso.
  • Olhe para a situação classificativa. Em certo momento da fase de grupos do torneio, uma seleção já pode ter sua situação definida: o apuramento pode estar assegurado, o rebaixamento também pode ser já uma certeza ou já ter a continuidade assegurada mas não haver chance de se classificar. Nesses casos, os selecionadores podem optar por colocar em campo times com algumas mudanças.
  • Fator casa. O patriotismo exacerbado em alguns países europeus é transportado para as arquibancadas, ainda que nem sempre da melhor forma. Esse entusiasmo, sentimento de pertença e orgulho tende a passar para o gramado, entusiasmando a equipe e fazendo com que se transcenda.
  • Explore todos os mercados. Não dirija sua atenção somente para os mercados principais de 1×2 e gols. Cada seleção (ou equipe) tem caraterísticas distintas em termos estratégicos. Perceba se está perante uma seleção mais defensiva ou de uma equipe que prefere jogar ao ataque. Ao ter essa perceção, poderá optar por explorar os mercados de estatísticas, desde o números de faltas, remates ou até mesmo de posse de bola.

Conclusão

A Liga das Nações pode proporcionar boas oportunidades para apostar por diversos motivos e surge como uma interessante alternativa aos amistosos, também para os apostadores. Agora que você já conhece o formato da competição e entende exatamente de que forma se processa, bem como as possibilidades que a prova fornece aos times envolvidos, procure potenciar todo esse conhecimento, vá além dos grandes jogos que as Casas de Apostas destacam, reúna a maior quantidade de informação que conseguir e potencie isso da melhor forma para que possa aumentar seus lucros com apostas esportivas.

As Melhores Casas de Apostas

[1xbet] [rivalo]

Boas Apostas!